ROTEIRO UMA SEMANA NA ESPANHA – DIA 5: TOLEDO

Sabe aquela pessoa que disse que não dá pra ir à Madri e não conhecer Toledo? Acredite nela! É verdade! É muito pertinho e a cidade é simplesmente linda, vale muito à pena.

Compramos a entrada do trem na hora mesmo (MADRID PUERTA DE ATOCHA – TOLEDO), pois é regional e não tem alteração de tarifa. Detalhe que para entrar na plataforma do trem precisamos sempre passar por detector de metais, então é sempre bom ir um tempinho antes do horário da viagem para não correr riscos de perder a passagem.

A viagem dura cerca de meia hora só, bem pertinho mesmo. E é a parada final do trem, sem erro nenhum.

Peguei um roteiro bem legal no blog Ideias na mala (link), que não cumpri a risca, mas deu uma boa orientada no que íamos ver.

Vou falar que por ser nosso último dia inteiro de viagem, o cansaço já batia e a visita ficou meio prejudicada. Ainda mais porque Toledo é uma cidadezinha bem íngreme, cheia de subidas e descidas consideráveis, a perna já estava pedindo arrego e não pudemos aproveitar a cidade 100%. Mas realmente não era nossa intenção entrar em nenhuma atração, só queríamos conhecer a cidade, passear sem muito rumo, ver o clima do local.

Entramos só na Catedral de Toledo, que é deslumbrante. Como era domingo, a entrada foi gratuita, pois estava tendo missa na hora. Então pudemos ter um gostinho da lindeza do lugar. Mas essa catedral vale a pena ser melhor visitada, e se paga por isso, 12,50 euros, mas eu pagaria com gosto. Aliás, a parte da missa que vimos foi linda, o couro perfeito, com órgão e coral, pensa num luxo. Nela existem obras do artista que não me apeteceu em nada, El Greco, mas não cheguei a ver.

Continuamos então andando pela cidade e suas ruelas lindas até de tarde, só aproveitando de leve o local.

Uma dica: se for levar lembrancinhas da Espanha, é aqui que você deve comprar. Tem muita loja, os preços são bons e as peças mais bonitas do que em Madri. Os leques, por exemplo, são bem mais bonitos. Pra quem gosta de facas, é um prato cheio, mas não sei se passaria pelo detector de metais do trem, eu resolvi não arriscar. Tem muito couro também. Inclusive entrei num outlet de artigos em couro no quase no final de nossa visita e levei uma carteira e um cinto para meu marido, ambos por menos de 300 reais, de uma grife espanhola.

Às 17.00h voltamos a Madri, jantamos e fomos fazer as malas. No outro dia iríamos embora.

ROTEIRO UMA SEMANA NA ESPANHA – DIA 5: MADRI.

No nosso quinto dia fomos cedinho visitar o museu Thyssen-Bornemisza, pertinho também de onde estávamos hospedadas. Aliás, os 3 museus ficam muito pero um do outro. Olha, amei esse museu, foi meu preferido e da minha mãe também. Obras de diversos estilos, o museu é lindo, tudo perfeito!

A visita dura umas duas/três horas (claro que para olhar sem muito detalhe). Depois fomos para o Jardim Botânico. Estava na época de tulipas, pensa numa lindeza! O jardim é lindo demis, vale muito a pena e até que enfim é uma coisa baratinha pra entrar, na base de 3 euros. Idoso não pagam (assim como no museu Tyessen).

Feita a visita, fomos andando até chegar ao palácio Real de Madri. Passamos pela Paraça de Cibeles, Plaza Mayor, Puerta del Sol. O palácio estava parcialmente fechada para visitação, pois havia uma recepção nele no dia, acho que só a cozinha e mais um cômoso estavam em exposição. Uma pena, porque queríamos entrar, mas devido a isso achamos que não valia a pena. Daí descemos calmamente pela Gran Via e ruazinhas, olhando a cidade e as lojas.

Depois só voltamos pra casa, tomamos banho e saímos para jantar no bairro, já que lá tinha um monte de restaurantes. Escolhemos um aleatório e depois da barriga cheia, voltamos para descansar.

No outro dia teria viagem de trem cedinho pra conhecer Toledo.

ROTEIRO UMA SEMANA NA ESPANHA – DIA 4: BARCELONA-MADRI.

Pegamos o trem bala com destino a Madri. Se for fazer o mesmo, não esqueça de comprar a passagem bem antes direto no site da RENFE (www.renfe.com) pra economizar bastante (4 meses antes já dá pra comprar). O trem é ótimo, passou até um filminho do Ricardo Darin (La Cordillera). O nosso foi o trem Barcelona Sans a Madrid Puerta de Atocha. A viagem dura 2h30min e Madri tem um fuso de uma hora a mais que Barcelona (vc vai perder i horinha da sua viagem).

Chegamos em Madri 12:30, deixamos a mala no depósito da estação, comemos algo e fomos direito para o Museu do Prado (lá do lado), já que entraríamos na no apartamento alugado pelo AirBnb só às 16h.

Tinha uma fila de uns 20 minutos para entrar, não tínhamos comprado ingresso antecipado (acho até que nem precisa, talvez só na altíssima temporada, que é o verão europeu). O museu é lindo e enorme, mas as obras são todas bem clássicas. Tem muitos quadros do Velasques, Rubens, Goya, Tiziano, El Greco (que, particularmente, odiei, achei sinistro, depressão, sorry)... Pra mim, que não sou muito entendida, pareceu tudo uma toada mais ou menos parecida de estilos.

Ficamos lá umas duas horas e meia (vimos um tanto rápido) e fomos deixar as bagagens do apê.

Fiquei hospedada no bairro logo a frente da estação Atocha e achei sensacional. É muito bonitinho, cheio de bares, lojinhas pequenas e perto de tudo, adorei a localização. Fora que o quarto era uma graça.

Na praça que fica bem na entrada do bairro, tem muitos restaurantes gostosos para comer tapas ou para almoçar o menu turístico, por 12 euros, com entrada, prato principal, sobremesa e uma bebida. Ótimo!

Deixando as malas, fomos visitar agora o Museu Reina Sofia, que é mais moderno. O museu é lindo, lá está o quadro famosíssimo do Miró, a Guarnica. Mas vou falar que foi bem cansativo visitar dois museus enormes num dia só, não recomendo. É que tínhamos pouco tempo e queríamos ver sem falta os 3 museus mais famosos, então teve que ser assim.

ROTEIRO UMA SEMANA NA ESPANHA – DIA 3 – BARCELONA

Nesse dia tínhamos comprado ingresso antecipado para o Park Guell, às 10.00h e lá fomos (entrada aduldo 7,50 euros). Não conseguimos achar o ponto certo de ônibus, então pegamos um táxi até lá. Dá pra ir de metrô, mas tem uma subida bem fortinha. É um parque bonito, com criações icônicas do Gaudi. Você tem a opção de entrar ou só passear em volta. Particularmente, acho que se não for para entrar nem compensa ir, porque toda parte mais interessante está lá dentro. É uma visita rápida. Depois dá pra voltar sem problemas de metrô porque na descida tudo fica mais fácil.

Em seguida fomos visitar a outra casa famosa do Gaudi, a La Pedrera (ingresso 22 euros). Foi a que eu mais gostei (das casas, porque a catedral é imbatível). Muito linda.

Depois disso, fomos passear pelas Ramblas (lotadas!) e comer no Mercado La Boqueria. Achei melhor do que o Santa Caterina, porque tem muito mais opções para comer, apesar de bem mais cheio.

Então voltamos andando para o hotel, no mesmo esquema do dia anterior e tínhamos que arrumar as malas, porque no outro dia já deixaríamos Barcelona rumo a Madri.

ROTEIRO UMA SEMANA NA ESPANHA – DIA 2 - BARCELONA

No segundo dia já tínhamos agendada a visita à Sagrada Família às 9.00h. A fila para entrar não era tão absurda, mas acho bem interessante já comprar o bilhete antecipado (29 euros com audioguia).

Outra dica: PEGUE A VISITA COM AUDIOGUIA! Eu fiquei na dúvida se pegaria, pois tudo é muito caro e vai ficando cada vez mais com os itens que se acrescenta na viagem, mas a visita guiada faz esse lugar, que já é uma das coisas mais maravilhosas que eu já vi na minha vida, ficar mais impressionante ainda. Você vai poder olhar com detalhes algumas coisas que passariam despercebidas se o guia não te apontasse.

Depois da visita, que dura entre 1h30 e 2h, pegamos um metrô para ir até o Bairro Gótico. É um bairro mais antigo, com aquelas ruas de pedra que a gente espera quando vai à Europa.

Fomos ver a Catedral de Barcelona, que também é linda, mas não entramos porque a fila estava bem grande. Continuamos a dar voltas e olhar a cidade.

Na caminhada passamos pelo Palau de la Musica Catalana, que tinha visto nos guias que era lindo. Tinha uma visita guiada em espanhol perto do horário que passamos e resolvemos comprar o ingresso. Fizemos a visita e mais um lugar maravilhoso. Valeu muito a pena esses 22 euros que gastamos kkk. O lugar é lindo, cada detalhe planejado, uns mosaicos maravilhosos. É de cair o queixo a importância que os espanhóis dão para a música. Sensacional.

Depois da visita, passeamos mais um pouco pelo bairro e fomos almoçar no Mercado Santa Caterina, lá pertinho. Sangria e frutos do mar, a refeição da viagem, quase só pedimos isso. Adoro.

Almoçadas, andamos em direção a Barceloneta, porque eu queria dar uma passadinha pra ver a praia da cidade.

No caminho, passamos pelo teleférico, que liga Barceloneta ao Parque Montjuic. A fila estava grande, resolvemos não pegar dessa vez, talvez no dia seguinte (mas depois, até no dia seguinte, desistimos). Fomos a Barceloneta. A praia não é bonita, na minha opinião, mas deu pra ver que é bem animada. Quem estiver no espírito de uma viagem mais animada, cheia de gente, acho que deve dar um tempinho lá´. Tem muitos restaurantes (pelo que vi antes, caros).

Na volta, que fizemos a pé mesmo, entramos no Parc de la Ciutadella. Eu tinha comprado uma canga enorme em Barceloneta (kkk – não resisti, era linda e barata) e não poderia ter sido mais útil! Estendemos a canga na grama do parque e demos uma bela descansada, no maior estilo dos europeus. Saindo de lá, passamos pelo Arco do Triunfo de Barcelona (todos esses arcos do triunfo pra mim são iguais, não desvio uma rota para vê-los, porque já passei por um monte de cidades com esse tipo de arco, mas estava no caminho). E daí fomos de volta caminhando até chegar ao hotel para descansar, não sem antes passar por uma lojas (dentre elas minha adorada Uniqlo) e depois sentar num barzinho, tomar um vinho e comer uns tapas (delícia).

ROTEIRO UMA SEMANA NA ESPANHA – DIA 1 - BARCELONA:

Abandonei aqui, retomando com uma coisa que amo! Roteirinhos de viagem. Essa foi minha viagem de uma semana na Espanha, no fim de abril de 2018 (época ótima pra viajar pra Europa - nossa amada primavera). Fui a Barcelona, Madri e Toledo. Segue roteiro dia a dia.

Antes de comprar as passagens, estava pensando em ir e voltar por Madri e aproveitar para conhecer algumas cidades lá por perto (Toledo, Ávila e Segóvia), como tinha visto nuns blogs de viagem. Mas na hora de comprar passagem, o voo direto da ida para Barcelona estava uns R$ 200,00 mais barato do que para Madri, aí não resisti. Encaixei na viagem.

Foi uma boa escolha, porque em Barcelona se anda muuuuuuito. Bom, em Madri também, porque no fim a gente faz tudo à pé. Mas em Madri a grande atração são os 3 super museus, então a gente caminha, mas em ritmo bem lento.

Começando: pegamos o vôo da Latam, direto (não tem coisa melhor!), ida de São Paulo até Barcelona e volta de Madri.

De Barcelona a Madri pegamos o trem bala, em 2h30min se chega na capital. Tem que comprar com antecedência, 4 meses antes de preferência, porque o preço na hora é impraticável, ainda mais com esse euro nas estratosferas.

Chegando em Barcelona, pegamos o trem para a cidade. Íamos descer na estação Gracia, que também é de metrô, nosso hotel (Ibis Styles Barcelona) ficava lá perto.

O hotel foi ótimo. Eu gosto muito de ficar no Ibis porque tem um preço razoável e não se tem surpresas. Sempre mesmo padrão, limpo, prático. Essa categoria Styles do Ibis não é tão pechincha, mas a localização era excelente, perto dos pontos de turismo mais famosos, com muitos bares, restaurantes, mercado, lojas. Tudo lá do lado. O bairro se chama Eixample, pelos guias, um dos melhores da cidade (pra se hospedar).

Olha nossa recepção: subindo a escada para sair da estação de metrô, já demos de cara com a Casa Milà do Gaudi (La Pedrera). Pronto, você já começa a gostar da cidade no primeiro minuto em que pôs o pé na rua!

No caminho pro hotel ainda demos de cara com a outra casa icônica, a Batlló. Deixamos as malas no quarto e fomos logo pra essa casa conhecer. Linda! Os ingressos são muito caros (24,50 euros para adultos), aliás, tudo em Barcelona é caro. Compramos na hora mesmo, foi bem tranquilo. Fizemos a visita guiada (já é oferecido o audioguia no ingresso, não comprado à parte). No terraço da casa, dá pra ver a Sagrada Família. Aí você já fica sonhando com a visita (que a gente ia fazer no outro dia).

Foi a única coisa que fizemos no dia de “turismo”, porque acho que chegamos umas 16h30 no hotel. Depois só procuramos algum lugar pra jantar e fomos descansar.

Já nesse primeiro dia descobrimos qual seria a bebida da viagem: sangria! Que delícia! Apaixonei. Não tinha o costume de beber esse drink por aqui, e nunca tomei também uma tão maravilhosa como fazem na Espanha.