quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

ROTEIRO CORRERIA PELO CHILE - CONCHA Y TORO


DIA 4 – CONCHA Y TORO E CERRO SAN CRISTÓBAL

 

No último dia, já tinha agendado uma visita à vinícola Concha y Toro, pelo site. Santiago é como a Europa, muita coisa fecha segunda-feira, e visitar vinícolas é sempre uma boa opção para não perder o dia de passeio.

Fomos de metrô, que é facílimo e até rápido. Disseram que demoraria uma hora, mas na verdade demorou 35 minutos. Descemos na estação Las Mercedes, como todos os sites indicavam, mas poderia ter saído na próxima e última (Plaza del Puente Alto – ponto final da linha azul), que dá na mesma. Chegamos cedo e estávamos fazendo hora pra chegar no horário marcado da visita, mas resolvemos ir logo e ver se podíamos adiantar. Tomamos um táxi para lá. E conseguimos! Daí sobraria mais tempo para aproveitar o último dia de Santiago.

 
 
 

A visita é bem geralzona, não espere ficar sabendo sobre o processo de fabricação de vinho, uvas e essas coisas, o que achei muito bom, porque gosto de saber curiosidades, de tomar vinho, mas não me interessa nem um pouco saber sobre fermentação e armazenagem de vinho.

A viña é bem bonita, tem um restaurante bacanudo e bem gostoso, mas não é nada demais. Experimentamos um vinho espumante muito bom e dois vinhos tintos mais encorpados, sendo um o Casillero del Diabo, que é o mais famoso e popular de lá. E popular que dizer pop mesmo, mais simples, além de ser o mais conhecido também.

Saindo de lá, me informei com o guarda e ele me orientou a pegar um ônibus até a estação de metrô mais perto, a tal Plaza del Puente Alto, que pude avistar de dentro do ônibus e assim saímos de volta para Santiago.

Só uma observação aqui: gosto muito de pegar metrô quando viajo, por ser mais barato, claro, mas também como uma forma de viver um pouco como uma local. Acho que quem sai de casa, ainda mais do país, e só anda de transfer ou táxi não conhece um pouco da vida na cidade visitada, e essa sempre é uma das minhas intenções quando viajo. Daí porque também sempre entro no supermercado dos lugares e quero sempre comer em restaurantes locais, e não super estrelados.

Pegar metrô é muito fácil, porque tem a indicação da estação que estamos parando.

Mas pra pegar ônibus você tem que saber exatamente onde vai saltar, e fica mais difícil não sendo acostumada com o lugar. Claro que sempre pode existir uma pessoa com boa vontade e te indicar, ou um motorista solícito, mas precisamos contar com a sorte. Dessa vez foi bem fácil enxergar o logo do metrô do Chile, que é uma forma oval em vermelho com um zigue zague dentro, então foi bem tranquilo. O ônibus também tinha a indicação de parada no metrô no vidro da frente, foi bem fácil de saber qual pegar. E muito barato, acho que 600 pesos (mais ou menos 3 reais).

 

Almoçamos no Patio Bella Vista, no Fukai, restaurante japonês que achei divino! Cada sushi diferente, com um molho de palta (tipo de abacate), nossa, vou ter que voltar lá pra ir nesse restaurante de novo! Tomamos um sorvetinho por lá também, afinal, comida japonesa é bem leve (olha a desculpa...) e partimos para a próxima parada: Cerro San Cristóbal.

 
 

A intenção inicial era pegar o funicular na subida e descer pelo teleférico, mas fiquei sabendo na hora que o teleférico não abria segunda-feira, então subimos e descemos pelo funicular. O zoológico também não abre segunda. Só deu pra aproveitar a vista mesmo, ver o Santuário da Nossa Sra. Da Concepción (pedir uma benção pra volta, claro) e voltar.

Ainda queria visitar o Parque das esculturas, mas já era 17.00h, o pé doendo até e tínhamos que fazer as malas para a volta de madrugada, então resolvemos que as atrações acabariam ali.

Se conseguir fazer o trajeto que eu pretendia, pegar o funicular na subida e descer pelo teleférico, fica bem fácil de visitar o Parque das Esculturas depois, que é perto da saída do teleférico.

Última janta foi no restaurante Ligúria, que é bem conhecido, depois arrumar tudo e volta pro Brasil!