O
roteiro oficial nesse dia era: CAMINHAR DO HOTEL PARA: PRAÇA DA BASTILHA - PLACE DE VOGES – MAISON DE
VICTOR HUGO. PEGAR METRO ATÉ ÓPERA GUARNIER e GALERIES
LAFAYETTE.
Como já tínhamos feito o começo desse roteiro
no dia anterior, resolvemos visitar o Bairro de Invalides, onde fica o túmulo
de Napoleão (que, a princípio, estava fora do roteiro) e museus lá por perto:
Musée de l’Armée e Musée Rodin.
Como isso tudo estava incluído no Museum Pass,
vai sobrando tempo e a gente vai enfiando atrações. Pra falar a verdade, ter
esse passe deixou a viagem muito corrida, cansativa. Queríamos ver o maior
número de atrações possíveis e não tivemos muito tempo para “flanar” em Paris,
acho que por isso talvez essa viagem foi a menos empolgante pela Europa que já
fiz.
O bem desse bairro de Invalides é que achei
tudo bem tranquilo, fora da muvuca que estava a cidade nos dias que fomos (talvez
seja assim o ano todo, mas não sei informar ao certo).
Em primeiro lugar, fomos à Église du Dôme,
onde está o túmulo de Napoleão. Essa é a igreja com a cúpula dourada que fica
iluminada durante a noite e se vê de diversos pontos de Paris. Já falei que não
tenho muito interesse em visitar túmulos de personalidades, ainda que sejam
históricas, mas o lugar é muito bonito, como monumento em si. Visitamos
rapidinho e depois fomos para o gigante Musée de l’Armée.
Olha, gostei muito desse museu. Dá pra passar
o dia inteiro lá, pegando o audioguia. Além das exposições fixas, tinha na
época uma “Picasso e a Guerra”. Eu acho que esse lugar para ir com crianças
deve ser sensacional. Principalmente se já tiver estudado as Guerras Mundiais. A
visita demorou umas 2 horas e meia, porque apertamos o passo. Depois comemos
uma coisinha do café do Museu (tem uma Angelina lá dentro) e fomos para um
lugar que queria muito ver, o Museu Rodin.
Esse foi outro Museu que achei deslumbrante. Não
achei que ia ver tanta graça em esculturas, mas é lindo demais. Fora as
esculturas mais famosas de Rodin, adorei ver os ensaios dele em outras pedras
(sei lá se é assim que fala). Tudo muito delicado. Eu já tinha visto as obras
dele no Brasil, em 1995, no Masp. Já tinha amado tudo. Adorei esse museu,
lindíssimo.
Nesse dia estavam acontecendo algumas
manifestações em Paris e fecharam algumas estações de metrô. Olha, se você foi
para Paris ou Buenos Aires e não viu manifestação, você não foi nesses lugares
kkk. Então tivemos que ir andando procurar um meio de transporte para nos levar
para outros lugares, mas não encontramos nada lá perto e fomos para o Jardim de
Tuileries andando (foi uma boa pernada!). Chegando lá, descansamos um tanto. O
jardim estava lindo, já estava com as flores da primavera.
De lá, ainda fomos ver a Opera Garnier (que só
vimos de fora, apesar de achar que deve ser maravilhosa por dentro). O ingresso
é muito caro, acho que 22 euros, então não fomos, fica para uma próxima.
Antes da viagem, dei uma olhada nos
espetáculos que estariam em cena na Ópera Garnier e na Ópera Bastille, que era
pertinho do meu hotel. Mas pesquisei muito perto da viagem e estava quase tudo
esgotado ou absurdamente caro, coisa de mais de 100 euros. Teria sido ótimo ver
uma ópera ou ballet na nossa estada, mas não deu.
De lá ainda fomos ver a Igreja de Madeleine e
passar por uma exposição de guarda chuvas em uma pequena galeria (quem não quer
uma foto com os guarda chuvas, né? Rs).
Ainda estava no roteiro passear pelas Galerias
Laffayette. Vou contar que mal entramos e já saímos. Estava muito lotada, cheia
de turistas chineses, coreanos, não sei, fazendo filas nas portas. Afff, não
ficamos nem 10 minutos, não era meu programa mesmo ficar ali.
Saímos, procuramos algum lugar para comer e
depois de volta ao hotel.
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