O planejamento para o dia era esse:
VISITAR SAINTE CHAPELLE , NOTRE-DAME, ANDAR PELO QUARTIER LATIN, VISITAR JARDIM DE LUXEMBURGO, PANTHÉON, IR ATÉ
O MUSEU D’ORSAY.
Em primeiro lugar, pegamos metrô até a estação
do Louvre para comprar o Museum Pass. A gente já tinha certeza de que lá era
vendido e tínhamos o passe Navigo para andar ilimitado até domingo, então fomos
no certo. Acho que deve ter algum lugar que venda o Museum Pass perto de Saint
Chapelle ou Nitre Dame, mas nem vimos (nem procuramos).
Compramos o passe para 6 dias a 74 euros. Como
queríamos visitar muitas atrações e os ingressos em Paris são bem caros, compensa
muito monetariamente. Dá uma média de 12,3 euros por dia. Só a entrada da Saint
Chapelle é 10 euros, e ainda corta filas na maioria das atrações.
De lá seguimos para o primeiro ponto que
queríamos visitar. Começamos pela Saint Chapelle pois havia lido que lota
muito, e resolvemos ir na primeira hora. Lá não há prioridade de entrada com o
passe. Antes de entrar, como todo lugar de Paris na época que fui, revista de
bolsas e passar no raio x, demora um pouquinho. Essa igreja fica dentro de uma
área mais protegida e fica meio difícil ver a fachada de longe (só se vê o “topo”.
O interior é lindíssimo, principalmente o segundo andar (a subida é muito
tranquila, poucos degraus, para quem tem mobilidade reduzida acho bem ok de ir).
Fizemos uma visita rápida, pois tínhamos
muitos outros lugares para ir. De lá já fomos rumando para a Catedral de Notre
Dame. A caminhada beirando o Sena é espetacular. Tivemos a sorte de conseguir visita-la
poucos dias antes do incêncio. Optamos por não subir os degraus até o topo. É uma
igreja muito emblemática de Paris, mas não provocou aquele suspiro, vou falar a
verdade.
Eu sou fazíssima do Victor Hugo, é um dos meus
escritores favoritos, mas esse livro em especial não consegui terminar de ler
(um dia vou), porque é bem chatinho no começo, pro meu gosto. Quem já o leu
sabe que a história de Quasímodo e Esmeralda não é a principal da história,
tanto que o livro nem se chamava “O Corcunda de Notre Dame”, mas “Notre Dame de
Paris”. Eu me lembro muito de um filme em preto e branco, acho, da história que
passava sempre na tv e me dava medo, e depois a história foi “disneyficada”.
Nunca me chamou atenção, mas sei que é do interesse de muita gente. É um
monumento histórico importantíssimo, mas depois de visitar tantas igrejas
fabulosas, essa não foi uma das que mais me chamaram atenção, acontece.
Depois do “tá vista” na Catedral, fomos passear
pelo Quartier Latin e passamos pelo Pantheon. Não íamos entrar, mas estava nas
atrações inclusas no Museum Pass e entramos. Muito bonito e com um pêndulo que
vai hipnotizar as crianças. Lá estão enterrados Voltaire, Rousseau, Alexandre
Dumas, Emile Zola, Victor Hugo (confesso que essa visita mórbida não me
interessa e nem vi onde estavam).
Resolvemos almoçar no Quartier Latin, que tem
muitos restaurantes a preços bons no menu turístico. Lá tive minha segunda
surpresa gastronômica da viagem. No menu do dia o prato principal era um
terrine de frango, que eu nunca pediria se fosse escolher no cardápio, mas
estava simplesmente maravilhoso.
Como era bem pertinho, fomos até o Jardim de
Luxemburgo depois para conhecer e dar uma descansada. Na Europa, ficar um
tempinho nos jardins é indispensável pra se sentir um pouco um local, ne?
Depois disso já fomos em direção ao Museu D’Orsay.
Íamos de RER no roteiro, mas resolvemos na hora ir andando. Olha, é longe. Pra
variar, o museu estava muito lotado. Não pegamos audioguia (no cansaço do fim
de tarde, nem íamos aproveitar muito). Esse museu tem várias obras muito famosas,
é mais moderno. Pra muitos, é o mais bonito de Paris. Gostei, é lindo, mas não
foi meu preferido.
Depois da visita, ainda fomos ver o Arco do
Triunfo (sem subir) e passear pela Champs Elysees. Na volta pro hotel, pegarmos
um croque Messier num mercadinho perto e um vinho, nossa janta, e descansamos
para o próximo dia.
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