Esse ano foi a vez de conhecer Paris. Tem
gente que coloca essa capital como o destino número um pra suas viagens, mas eu
fui querendo conhecer primeiro os lugares que tem a ver com minha descendência
(Itália, Espanha e Portugal), o que foi ótimo, porque me reconheci um pouquinho
em cada lugar desses (isso pra mim é muito interessante quando vou a um lugar
novo). Mas chegava a hora de sair do meu cantinho e ir ver como é a vida além
do que eu estou acostumada.
O francês, apesar de ainda ser uma língua
latina, é o idioma mais diferente que tive contato até agora em viagens, então
deu um medinho de não saber me virar tão bem. Eu já fiz um ano de francês na
faculdade, falo pouquíssima coisa, mas ler é bem mais fácil, ainda dá pra me
virar. Mas percebi que lá as pessoas falam inglês sem aquele mal humor que
imaginamos.
Aliás, achei os franceses muito educados, me
surpreendeu. Quando estava descendo a escada do metrô, logo na chegada para ir
ao hotel, um moço já pegou minha mala para ajudar, por exemplo. Quando viam que
estávamos meio perdidas com os trens, vinham oferecer ajuda. Olha, bem
diferente de um italiano ou espanhol, por exemplo (pelo menos comigo). Até no
mercado achei que não ficam enlouquecidos quando você não saca o dinheiro
imediatamente da carteira para pagar a conta (afff, isso é dureza, hein!).
Pegamos o vôo da Latam, direto para Paris.
Aliás, fui de milhas, uhu! Descemos do aeroporto Charles de Gaule, e lá já
tinha programado comprar o Passe Navigo para transporte e o Museum Pass de 6
dias para visitar (todas) as atrações (possíveis).
Achamos o quiosque para comprar o Navigo
(imprescindível levar do Brasil foto 3x4 – lá não tem cabine para tirar a foto,
infelizmente, e o passe já funciona para vc chegar ao hotel). Achei ótimo ter
esse passe, usamos muito, mesmo tendo chegado na 4ª feira e ele funcionar de
segunda a domingo, não 7 dias corridos.
Não achamos quiosque para comprar o Museum
Pass no aeroporto, pois demos uma olhada meio corrida em volta de onde íamos
passando. Nem lojinha para chip de celular, que ia comprar, mas acabamos nem
comprando nessa viagem.
Deixamos as malas no hotel, o escolhido foi o
Ibis Paris Bastille Opera 11ème. Fica perto de 3 estações de metrô com linhas
diferentes. Dá pra ir à pé ao bairro Marais. Tem mercadinhos por perto e muitos
cafés e restaurantes. Achei o lugar muito tranquilo. Adorei. O quarto era maio
espremido, mas a gente usava só pra dormir mesmo. Quando fui realmente reservar
o quarto (pelo próprio site do Accorhotels), só tinha vaga nas diárias já com
café da manhã (petit dejeuner), então tivemos café da manhã. Era bem
gostosinho, todo dia a mesma coisa, mas
em casa como todo dia a mesma coisa também, não sei como tem gente que reclama
disso, é só pegar cada dia uma coisa diferente, ou a mesma, kkk.
Logo na chegada, como muitos blogs indicam,
queríamos ir para a estação Trocadero para ter a primeira vista da Torre
Eiffel. E assim fomos. Vou falar a verdade, achei que essa torre não seria nada
demais, sem graça, uma torre de ferro 9sei lá) no meio da cidade. Mas ela é
linda, me surpreendi, dá vontade de ficar lá parada olhando mesmo. Ela é meio
dourada fosca, não é cinza. Nossa, linda.
Fomos rapidinho e depois eu tinha pensado em
dar já uma passeada pela Champs Elysees, Arco do Triunfo. Mas como ainda não
tínhamos comprado o Museum Pass, fomos para o Museu do Louvre para fazer isso.
Demos aquela parada na Pirâmide pra tirar fotinhas, entramos, mas a bilheteria
já estava fechada, então só demos uma voltinha pelo shoppinzinho que tem lá e
voltamos para perto do hotel para jantar.
Na primeira janta já nos aventuramos a provar
escargot, que amamos (gosto de frutos do mar, como não amar?), e depois fomos
já pro quarto descansar para o dia seguinte.
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